SHAVUÔT – A FESTA DAS SEMANAS ( ADORADORES DO ETERNO)
SHAVUÔT (semanas ou pentecostes, em grego), é . (Lev 23:15-21)
Na Festa dos Pães Ásimos (Matzôt), D-us mandava contar sete dias até a Festa de das Primícias (Bikurim). Agora, D-us manda o povo contar sete semanas inteiras até que se complete o qüinquagésimo dia, o Dia de Pentecostes. Se prestarmos bem atenção, as festas judaicas representam nossa caminhada com o Eterno. Sabemos que todas as Festas falam da pessoa do Messias. Vimos que nas três primeiras Festas (Pêssach, Matzôt e Bikurim), era-nos apresentada a pessoa do Messias ressurreto, Sua obra redentora está presente em nós. Ele nos resgatou da vida de pecado, tem nos libertado ao longo desta caminhada pelo deserto.
O crente, na vida real, recebe o Messias como seu salvador pessoal e continua sua vida normal no deserto (mundo). Ou seja, Yeshua orou ao Pai para que não nos tirasse deste mundo, mas para que fôssemos sempre livres da tentação e para que vencêssemos o mundo. Há algo muito grande além da fé em Yeshua e de ter a vida eterna. D-us quer que desenvolvamos a salvação de nossa alma (mente, personalidade, caráter, emoções etc.) – Fp. 2:12. Ele, Yeshua, virá buscar uma noiva madura para desposar com ela . A noiva tem que ter o caráter dEle, o jeito dEle, e, sobretudo, a santidade dEle. Por isso, Ele quer uma noiva que seja nova (SEM RUGAS) e sem defeito.
Mas, quem irá nos capacitar para que vivamos nesta boa performance de vida? Ah! Só pode ser o próprio Rúach Há Kôdesh (Espírito Santo de D-us), aquele que nos ensina, exorta-nos, consola-nos e nos mostra os detalhes da pessoa do noivo. Agora, entendemos o porquê dos dons do Espírito Santo
No capítulo 23, verso 18 do livro de Levítico, vemos que D-us, agora, deseja sete cordeiros como oferta. Isto mesmo, sete! Sabemos que o número sete fala da plenitude de D-us, daquilo que é perfeito, completo. D-us está, nesta festa de Shavuôt, revelando-nos um Messias perfeito, sejamos semelhantes a Ele.
PENTECOSTES Joel 3:1 –O DERRAMAMENTO RÚACH (ESPÍRITO)
Para os judeus, a Festa de Shavuôt celebra o aniversário da Torá, da Lei de D-us, dada a Moisés no Monte Sinai,também celebramos o aniversário da Torá com alegria. Muito mais, celebramos o dia maravilhoso no qual, nesta Festa, a Igreja primitiva dos apóstolos recebeu o Espírito Santo do Pai. Ezequiel anunciou que D-us “poria seu Espírito sobre a casa de Israel”: “Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro deles; tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um Joel 3:1carne, para que andem nos meus estatutos…” (Ez. 11:19,20).
O profeta Zacarias recebeu a mensagem de D-us de como o Messias da Casa de Davi morreria por nossos pecados: (Zc. 12:10) / (Zc. 13:1).
O profeta Joel profetizou que D-us prometia “derramar o Seu Espírito sobre toda a carne” –uma esperança para os crentes de todas as nações! (Joel 3:1). Estas promessas, quando cumpridas, introduzirão uma nova qualidade de vida e um novo estilo de vida na sociedade judaica e cristã.
Durante o ministério terreno de Yeshua, “o Filho de Davi”, (Mt 1:1; Rm. 1:3; II Tm. 2:8; Ap. 5:5), Ele confirmou a promessa do Pai a seus discípulos: “… (Jo 14:26; 16:13).
E antes do Messias subir aos céus, Ele afirmou uma última vez: (At. 1:4,8)
Resumindo
Shavuôt é uma ordenança do nosso D-us. E é uma grande bênção poder celebrar esta Festa, principalmente, quando se tem em mente que:
⦁ É um tempo de celebrar, clamar e receber de D-us o Fruto do Espírito: amor, alegria, paz, longanimidade, bondade, benignidade, domínio próprio, fé e mansidão;
⦁ É a festa do Espírito Santo. Porque, sem ele, nossa obra seria morta e seríamos, simplesmente, membros de mais uma religião…
⦁ Na Páscoa, lembramos o nosso novo nascimento no Messias; mas, em Shavuot, alegramo-nos pelos primeiros frutos de nossa conversão: o Fruto do Espírito, do batismo do Espírito Santo, dos dons Espirituais, da nossa mudança de atitude, do aperfeiçoamento do nosso caráter;
⦁ Celebrar Shavuot é reivindicar que nossa vida seja cheia do Espírito Santo, o qual nos revela, cada vez mais, o Messias sendo em nós;
⦁ Na Festa de Pesach (Páscoa), nós nos libertamos DE algo que nos prendia. Em Shavuot, nós nos libertamos PARA servir a D-us.