Existe uma grande dúvida no meio dos que professam YESHUA como salvador:
O que devemos guardar o sábado ou o domingo ?
Os que decidem por guardar o Domingo se firmam nas idéias descritas abaixo ,vejamos:
1ª O shabat é um dia santo apenas para os judeus e não para os gentios
O ETERNO falou para Yeshayahu (Isaías) que o estrangeiro (gentio) deveria guardar o shabat. Vejam: não foi Yeshayahu (Isaías) quem disse, mas o próprio ETERNO:
“Que nenhum estrangeiro que se disponha a unir-se a YHWH venha a dizer: “É certo que YHWH me excluirá do seu povo”. E que nenhum eunuco se queixe: “Não passo de uma árvore seca”. Pois assim diz YHWH: Aos eunucos que guardarem os MEUS SHABATOT [SÁBADOS], que escolherem o que me agrada e se apegarem à minha aliança, a eles darei, dentro de meu templo e dos seus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas, um nome eterno, que não será eliminado.
E os estrangeiros [gentios] que se unirem a YHWH para servi-lo, para amarem o nome de YHWH e prestar-lhe culto, TODOS os que guardarem o SHABAT [SÁBADO] deixando de profaná-lo, e que se apegarem à minha aliança, esses eu trarei ao meu santo monte e lhes darei alegria em minha casa de oração.” (Yeshayahu/Isaías 56: 3-7).
Como vimos no texto acima, o ETERNO promete que o shabat também será para o gentio (estrangeiro). Aliás, não faria sentido que um dia fosse para o judeu (shabat) e outro dia (domingo) fosse para o gentio, uma vez que o ETERNO não faz acepção de pessoas e ambos se tornam um só povo por meio de fé em Yeshua HaMashiach.
Vejam: o shabat faz parte das Asseret HaDibrot (“Dez Mandamentos”) – Dt 5: 12-15. Faria sentido achar que os “Dez Mandamentos” são apenas para os judeus? Será que o gentio pode matar, adulterar e ser idólatra? É claro que não!
“Dez Mandamentos” são para os judeus e para os gentios. Se o shabat (sábado) é um dos 10 Mandamentos (Dt 5: 12-15), então, o gentio também deve guardá-lo, conforme vimos no citado texto de Yeshayahu (Isaías).
Todo cristão sabe que deve observar os Dez Mandamentos, porém, arbitrariamente, risca da Bíblia o quarto mandamento (a guarda do shabat). Faz sentido obedecer a 9 dos Dez Mandamentos e fechar os olhos para um deles?
2ª Afirmativa: Yeshua violou o shabat
Algumas doutrinas dizem que Yeshua violou o shabat e, portanto, este deixou de ser o dia santificado. Leciona-se erroneamente que Yeshua transgrediu o shabat, pois realizou muitas curas neste dia, bem como a expulsão de demônios (exemplos: Mc 3: 2-5; Lc 13: 10-17; Lc 14: 1-6; Jo 7: 19-24).
Ora, não há nenhum texto na Bíblia dizendo que é proibido curar enfermos e expulsar demônios no shabat. A Torá nunca disse que era proibido fazer o bem no shabat, como curar pessoas.
A Torá apenas determina que as pessoas se abstenham de realizar atividades seculares no shabat, como o comércio (Devarim/Deuteronômio 5:12-15). Se biblicamente o shabat é um dia para santificar ao ETERNO e realizar a sua obra, então, é e sempre foi lícito realizar o bem no shabat, como curar enfermos e expulsar demônios. Isto não significa transgredir o 4º mandamento.
Yeshua nunca disse: “eu profanei o shabat”. Os que disseram que Yeshua violou o shabat foram alguns dos p’rushim (fariseus) e nunca o próprio Mashiach (Messias) ou seus discípulos.
Esses p’rushim (fariseus) merecem crédito? Acreditamos nos p’rushim (fariseus) ou em Yeshua? Infelizmente, parte da Igreja toma como verdade a alegação dos fariseus que Yeshua tanto criticou.
Vejamos outro importante ponto: pecado significa violar a Torá do ETERNO. O shabat faz parte da Torá, sendo um dos Dez Mandamentos (Dt 5:12-15).
Conclusão: quem viola o shabat comete pecado, pois descumpre um dos preceitos. Ora, se Yeshua tivesse profanado o shabat, ele não seria o Messias, pois teria pecado, desobedecendo a um dos Dez Mandamentos. E, como é da sabença de todos, Yeshua não teve pecado, motivo pelo qual ele não transgrediu o 4º mandamento.
3ª Afirmativa: o shabat pode ser guardado em qualquer dia, inclusive no domingo
De acordo com as Escrituras, o shabat não se refere ao domingo (primeiro dia da semana), nem à segunda-feira (segundo dia), nem à terça-feira (terceiro) e assim sucessivamente. O shabat deve ser santificado apenas no sétimo dia (Shemot/Êxodo 20:10 e Devarim/Deuteronômio 5:14).
Logo, o ser humano não pode arbitrariamente mudar o dia específico determinado pelo ETERNO.
4ªAfirmativa: Paulo criticou a guarda do sábado em Gálatas 4:10-11
Sha’ul (Paulo) guardava o shabat regularmente, como era de seu costume (Ma’assei Sh’lichim/Atos 17:2).
E passando por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus.
E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles; e por três sábados disputou com eles sobre as Escrituras… Atos 17:1,2
Por conseguinte, no texto de Galutyah/Gálatas 4:10-11, Sha’ul (Paulo) não estava criticando o dia instituído como santo pelo ETERNO. Aliás, Sh’aul não teria a audácia de contradizer um mandamento criado por ELOHIM, o Criador dos céus e da terra,vejamos :
Mas, quando não conhecíeis a Deus, servíeis aos que por natureza não são deuses.
Mas agora, conhecendo a Deus, ou, antes, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais de novo quereis servir?
Guardais dias, e meses, e tempos, e anos.
Receio de vós, que não haja trabalhado em vão para convosco. Gálatas 4:8-11
Em verdade, Sha’ul estava combatendo os dias especiais de adoração pagã. Naquela cidade, havia rituais idólatras e inúmeros feriados ligados ao paganismo (“dias especiais”). Sh’aul condenou que os fiéis a Yeshua participassem daqueles eventos, tendo em vista que muitos dos recém-convertidos provinham de religiões idólatras. Seria o mesmo que condenar, atualmente, os “crentes” que participam do Carnaval e de outras festividades pagãs.
5ª Afirmativa:Paulo criticou a guarda do sábado em Romanos 14:5-6
Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente.
Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus. Romanos 14:5,6
Sh’aul (Paulo) observava o mandamento do shabat (Ma’assei Sh’lichim/Atos 17:2), logo, não faria sentido que Sh’aul cumprisse o mandamento e contraditoriamente dissesse que “todos os dias são iguais”.
Basta ler todo o texto de Ruhomayah/Romanos 14 e se perceberá que o debate gira em torno da alimentação, e não do shabat. O foco do tema em discussão se refere ao jejum judaico realizado duas vezes por semana, às segundas e às quintas- feiras, conforme atestam o Talmud Bavli, Tratado de Ta’anit 12a , e o Didaquê 8:1 (vide também Lc 18:12 e Mc 2:18-20).
Aqueles que jejuavam duas vezes por semana estavam se julgando superiores àqueles que não realizavam tais jejuns às segundas e às quintas-feiras. Sha’ul (Paulo) entendeu que aquele que jejuava em dias específicos (segundas e quintas) não deveria criticar aqueles que não consideravam estes dias especiais e optavam por não jejuar ou por jejuar em quaisquer outros dias. Eis o motivo pelo qual escreveu: “Uma pessoa considera alguns dias mais santos que os outros, ao passo que outra pessoa considera-os iguais. O importante é que cada pessoa esteja plenamente convencida. Quem considera um dia especial, o faz para honrar a Elohim.” (Rm 14:5-6).
Destarte, a discussão analisada nada tem que ver com o shabat. Aliás, Sha’ul não seria tolo para criticar o shabat, mandamento escrito pelo próprio dedo do ETERNO (Shemot/Êxodo 31:18 e 32:16 combinados com Shemot/Êxodo 20:8-11 e Devarim/Deuteronômio 5:12-15).
QUEM MUDOU SHABAT DE DESCANSO PARA O DOMINGO ?
No século IV, o Império Romano estava muito fragmentado e uma instabilidade política o marcava, num ambiente de drástica crise interna. Em 285 D.C., Aurélio Valério Diocleciano, um general recém empossado ao trono imperial, inicia a reorganização do Império, dando origem ao chamado “governo dos tetrarcas”, ou seja, o império foi divido em quatro partes. A instituição da tetrarquia teve por objetivo resolver a crise existente no século III e recuperar a força do Império Romano.
Um dos quatro governantes se chamava Constâncio Cloro que, em 306 d.C, foi substituído por seu filho Constantino, que provavelmente tinha 18 anos.
Constantino tinha uma forte ambição: unificar todo o Império Romano sob sua autoridade única. Para isso, precisava obter o apoio da sociedade romana, fragmentada por diversas religiões. Unificar todas as religiões em torno de sua pessoa seria uma estratégia eficaz para controlar e manipular as massas sociais, garantindo-se, pois, a almejada estabilidade política.
Antes de participar de uma batalha contra seu rival Maxêncio na Ponte Mílvia, perto de Roma, no ano de 312 D.C, afirmou Constantino que teve uma visão da cruz e ouviu uma voz lhe dizer: “in hoc signo vinces” (sob este signo vencerás). Determinou Constantino que seus soldados pintassem a cruz em seus escudos, e conseguiu derrotar seus inimigos. Constantino começou a divulgar que “a vitória confirmou sua fé em Jesus Cristo”.
Doravante, seus exércitos deveriam marchar tendo à frente o símbolo unificador da cruz.
Certos historiadores alegam que a suposta visão de Constantino não passou de uma farsa. Em verdade, já sabendo que tinha grandes chances de vencer a batalha, inventou que teve uma visão da cruz para incentivar seus soldados a crerem em algo sobrenatural, o que lhes daria mais ânimo e disposição no combate. Por outro lado, possuindo soldados com diferentes religiões, após a vitória obtida por meio de um “milagre”, todos os militares passaram a enxergar Constantino como uma “pessoa especial, o escolhido de Jesus Cristo como Imperador”.
Em 313 D.C, Constantino expediu o Édito de Milão, em que o Império Romano seria tolerante em relação a todos os credos religiosos, pondo-se fim às perseguições oficiais aos cristãos.
Já no ano de 324 D.C, na batalha de Crisópolis, Constantino derrotou seu último rival, Licínio, e conseguiu finalmente o controle político único sobre todo o império romano. Constantino não obteve apenas a unidade política, mas também a unidade idológica em torno de si, visto que o Império deveria seguir o Cristianismo.
Constantino era adorador do “Deus Sol Invicto”, e grande parte dos historiadores assevera que, na realidade, nunca se converteu, mas permaneceu praticando a religião pagã, sincretizando-a com o Cristianismo. Eis o que afirma a Wikipédia:
Tendo em visa que Constantino era adorador do deus sol, sendo que o dia de adoração pagã era o primeiro dia da semana (domingo), Constantino sacramentou o Venerabilis die Solis (Venerável dia do Sol) em 321 D.C, oficializando-se o domingo como dia sagrado. Eis o teor do Decreto de Constantino, publicado em sete de março do ano de 321 D.C, determinando o repouso no domingo em homenagem ao dia do deus sol:
“Devem os magistrado e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas serem fechadas no venerável dia do Sol…”
Em 325 D.C, o Concílio de Niceia, presidido por Constantino, estabeleceu universalmente o primeiro dia da semana (domingo) como dia sagrado, com a finalidade de introduzir o povo pagão dentro desta nova religião, o Catolicismo Romano, unificando todas as religiões pagãs do Império que adoravam o deus Sol no domingo.
Mais uma vez se reporta à Wikipédia:
“O Imperador Constantino provocou uma divergência de opinião sobre a questão se deve ser o sábado ou o domingo o dia observado como dia de descanso. A divergência não se aplica aos judeus, para quem o dia de descanso (Shabat) é incontestavelmente no sábado, nem para os muçulmanos cujo dia sagrado (jumu’ah) é em uma sexta-feira. A divergência entre a tradicional observância religiosa judaica do Shabat [sábado] e ao respeito ao primeiro dia da semana aparece com o concílio de Nicéia (ano 325) pelo Imperador Constantino que impõe o domingo sobre o sábado, de modo a introduzir o povo pagão dentro dessa nova religião.” (consulte o sítio eletrônico: http://pt.wikipedia.org/wiki/Domingo).
Como acima transcrito, os judeus sempre guardaram o shabat, lembrando-se que Yeshua e seus discípulos eram todos judeus, e os gentios que reconheciam Yeshua como o Messias passaram a fazer parte do mesmo corpo. No texto acima, está claro que até o ano de 325 D.C os judeus (seguidores de Yeshua ou não) ainda guardavam o shabat. Eis o relator do historiador T.H. Morer:
“Os cristãos primitivos tinham grande veneração pelo sábado, e passavam este dia em devoção e em sermões. E isto não pode ser posto em dúvida, porque eles tiraram essa prática dos próprios Apóstolos, como se percebe em várias Escrituras sobre tal assunto.” (Dialogues on the Lord’s Day, London, 1701, pg. 189).
Mesmo com a mudança do shabat para o domingo, os discípulos de Yeshua (judeus e gentios) e os judeus se recusaram a profanar o shabat. Por tal razão, em 336 D.C, o Catolicismo Romano promoveu o Concílio de Laodiceia, que reafirmou a guarda do domingo e abominou a observância do shabat (Cânon 29).
Diante da resistência dos judeus, compreendendo-se tanto os fiéis a Yeshua quanto os que não o reconheceram como Messias, a Igreja Católica Romana investiu todas as suas forças para tentar anular o shabat:
a) Graciano, Valentiniano e Teodósio exigem que se façam negócios no sábado (386 D.C.), forçando o povo do ETERNO a cair em desobediência;
b) o Papa Inocêncio decreta que os cristãos deveriam guardar e jejuar no domingo (416 D.C.);
c) o Concílio de Orleans, promovido pela Igreja Católica, reforça o domingo (538 D.C.);
d) o Papa Gregório qualifica de Anticristo aquele que ensinasse a guarda do shabat (590 D.C ).
“E proferirá palavras contra o Altíssimo, e destruirá os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos [o shabat e demais festas bíblicas] e a Lei [a Torá]; e eles serão entregues na sua mão, por um tempo, e tempos, e a metade de um tempo.” (Dani’el 7:25).
O QUE AFIRMA A IGREJA ROMANA :
“A Igreja Católica… pela virtude de sua missão divina, alterou o sábado para o domingo.” (The Catholic Mirror, James Cardinal Gibbons, 1893).
Confira outras assertivas de autoridades da Igreja Católica:
“É o sábado o sétimo dia de acordo com a Bíblia e os Dez Mandamentos? Eu respondo que sim. É o domingo o primeiro dia da semana e a Igreja mudou o sétimo dia, o sábado, para o domingo, o primeiro dia? Eu respondo que sim. Cristo mudou o dia? Eu respondo que não!” (James Cardinal Gibbons, Arcebispo de Baltimore, 1877-1921, em carta assinada).
“Pergunta: Qual é o dia de shabat?
Resposta: O sábado é o dia de shabat.
Pergunta: Por que nós temos que observar o domingo no lugar do sábado?
Resposta: Nós observamos o domingo no lugar do sábado porque a Igreja Católica transferiu a solenidade do sábado para o domingo.” (The Converts Catechism of Catholic Doctrine, Peter Geiermann, pg. 50).
“Porém, deve-se ler a Bíblia de Gênesis a Apocalipse, e não se encontrará uma única linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras enfatizam a observância religiosa do sábado, dia que nós [católicos] nunca santificamos.” (The Faith of our Fathers, James Cardinal Gibbons, pg. 89).
PROTESTANTES QUE DESCOBRIRAM A VERDADE
Muitos protestantes sabem a verdade acerca do shabat e reconhecem que o domingo é uma farsa. O próprio “pai” do Protestantismo, Martinho Lutero, escreveu:
“A natureza exige que as pessoas e os animais descansem um dia por semana. Porém aquele que deseja fazer deste dia de repouso uma lei positiva, uma obra de Deus, deve adotar o sábado e não o domingo, pois o sábado foi determinado aos israelitas, e não o domingo.” (Luther, Tomo 3, pg. 643).
“Eles [os católicos] alegam que o sábado foi transferido para o domingo, o dia do Senhor, o que é contrário ao decálogo [os Dez Mandamentos],… não há qualquer exemplo maior de prepotência do que essa mudança do dia de descanso.
Com isso, eles dizem que grande é o poder e a autoridade da Igreja [Católica Romana], pois ela dispensou um dos dez mandamentos.” (Confissão de Augsburg, Artigo 28, parágrafo 9).
Vejam que curioso: o “pai” da Reforma Protestante declara que a Igreja Católica Romana não poderia alterar um dos Dez Mandamentos, porém, o próprio protestantismo é fiel à Igreja Católica ao guardar o domingo.
Citar-se-ão, a título meramente exemplificativo, declarações de líderes protestantes que descobriram a verdade, apesar de muitos preferirem ficar no engano.
IGREJA ANGLICANA/EPISCOPAL:
“Nós mudamos o sétimo dia para o primeiro dia, o sábado para o domingo, em razão da autoridade da santa Igreja Católica.” (Bispo Seymour, Why We Keep Sunday?).
BATISTA:
“Havia e há um mandamento para santificar o dia de shabat, mas o dia de shabat não era o domingo. Será dito, no entanto, e com alguma mostra de triunfo, que o shabat foi transferido do sétimo para o primeiro dia do semana [o domingo]…. Onde o registro de tal mudança pode ser encontrado? Não no Novo Testamento, absolutamente não.
Para mim, parece inexplicável que Jesus, durante a relação de três anos com seus discípulos, muitas vezes conversando com eles sobre a questão do sábado, nunca aludiu a qualquer transferência do dia, também, durante os quarenta dias de sua ressurreição, nada sobre tal assunto foi determinado.
Claro, eu sei muito bem que o domingo veio a ser usado na história cristã. Mas que pena que vem marcado com a marca do paganismo e batizado com o nome do deus do sol, aprovado e sancionado pela apostasia papal, que o deixou como legado sagrado ao Protestantismo!” (Dr. Edward T. Hiscox, discurso lido na conferência de ministros em Nova York, 1893).
“Nunca houve qualquer formalidade ou autoridade para alterar o judaico shabat no sétimo dia para o primeiro dia cristão [o domingo].” (William Owen Carver, The Lord’s Day in Our Day, p. 49).
IGREJA CONGREGACIONAL:
“… o shabat cristão [domingo] não está nas Escrituras, e não era chamado de shabat pela Igreja primitiva.” (Timothy Dwight, Theology: Explained and Defended, 1823, Ser. 107, vol. 3, p. 258).
IGREJA LUTERANA:
“O dia do domingo, tal como as outras festas, sempre foi uma ordenança humana, e está fora das intenções dos apóstolos de estabelecerem uma ordenança divina a esse respeito, longe deles [dos apóstolos], e também longe da primitiva apostólica Igreja, para transferir as leis do shabat para o domingo.” (Dr. Augustus Neander, The History of the Christian Religion and Church, Henry John Rose, 1843, pg. 186).
IGREJA METODISTA:
“A lei moral contida nos Dez Mandamentos e confirmada pelos profetas não foi anulada por ele [Cristo]. Cada parte dessa lei deve permanecer em vigor para toda a humanidade, e em todas as eras, não dependendo do tempo ou do lugar, ou de quaisquer outras circunstâncias que possam mudar.” (John Wesley, The Works of the Rev. John Wesley, A.M., John Emory, ed. New York: Eaton & Mains, Sermon 25,vol. 1, pg. 221).
IGREJA PRESBITERIANA:
“O sábado é uma parte do decálogo – os Dez Mandamentos. Isso por si só sempre resolve a questão da perpetuidade da instituição …. Portanto, até que se possa mostrar que toda a lei moral foi revogada, o sábado vai permanecer …. O ensinamento de Cristo confirma a perpetuidade do sábado.” (T. C. Blake, D.D., Theology Condensed, pgs. 474 e 475).
Após a exposição de famosas autoridades de denominações protestantes, faz-se curial citar o pensamento do preclaro evangelista Dwight L. Moody:
“O sábado foi obrigatório no Éden, e está em vigor desde então. Este quarto mandamento começa com a palavra ‘lembrar’, mostrando que o sábado já existia quando Deus escreveu a lei em tábuas de pedra no Sinai. Como podem os homens alegar que este mandamento não se aplica quando admitem que os outros nove ainda estão em vigor?” (D. L. Moody, Weighed and Wanting, Fleming H. Revell Co.: New York, pg. 47 e 48).
– CONCLUSÃO SOBRE O SHABAT
Para finalizar este capítulo, resumem-se os principais pontos abordados nas seguintes proposições objetivas:
1) o ETERNO abençoou o shabat, o sétimo dia (Gn 2:1-3);
2) o shabat é o 4º dos Dez Mandamentos (Ex 20:8-11 e Dt 5:12-15), sendo escrito pelo dedo do ETERNO (Ex 31:18 e 32:16);
3) a transgressão do shabat é considerada um grave pecado, cuja consequência é a morte (Ex 31:14-15 e Nm 15:32-36);
4) Nechemyah (Neemias) protestou contra aqueles que profanavam o shabat, pois considerava ímpios aqueles que não o guardavam (Ne 13:15-17);
4) o ETERNO ordenou a abstenção de atividades seculares no shabat (Jr 17:21 e Dt 5:12-15);
5) o shabat é o dia santificado para adoração (Ez 46:3);
6) bem-aventurado é o homem que não profana o shabat (Is 56:2);
7) quem guarda o shabat será recompensado pelo ETERNO (Is 58:13-14);
8) o shabat é sinal da aliança entre o ETERNO e seu povo (Ex 31:15-17 e Ez 20:12);
9) o gentio deve observar o shabat (Ex 20:8-11 e Is 56:3-7);
10) o ETERNO não muda Sua Palavra (Ml 3:6 e Sl 89:34);
11) os ímpios profanam o shabat (Ez 20:13 e 22:8);
12) quem profana o shabat profana o nome do ETERNO (Ez 22:26);
13) quando forem criados os novos céus e a nova terra, o homem continuará guardando o shabat (Is 65:17-18 e 66:22-23);
14) Yeshua observava o shabat (Lc 4:14-16; Mc 6:1-2; Lc 6:6 e Lc 13:10);
15) os discípulos de Yeshua e os emissários (apóstolos) guardavam o shabat (At 13:14, 43-44; 16:13; 17:2);
16) o Imperador Romano Constantino, pagão e idólatra, sacramentou o domingo como dia santo no lugar do shabat (321 D.C), em homenagem ao dia do deus sol. Constantino unificou o Império por meio da religião denominada Cristianismo, fundando o Catolicismo Romano;
17) mesmo com as ordens da Igreja Católica, os netsarim (nazarenos) e os cristãos que guardavam o shabat não se curvaram a Roma. Por tal razão, em 590 D.C, o Papa Gregório I chamou de “anticristo” quem observasse o shabat;
18) a Igreja Católica confessa que alterou o shabat para o domingo, porque, no dizer do Papa Leão XIII, age no “lugar do Senhor Todo-Poderoso”;
19) muitos protestantes reconhecem que o shabat é o dia instituído pelo ETERNO.
Amigo leitor, leia e releia este texto cuidadosamente, e ore pedindo ao ETERNO para proteger sua mente dos ataques de HaSatan (Satanás), pois este sempre fica furioso com aqueles que obedecem ao ETERNO, observando o shabat.
Agora que você já conhece a verdade, não há desculpas para não segui-la. Comece a fazer o que Yeshua e todos os seus discípulos faziam.
Guarde o shabat e desfrute de uma visitação especial da parte de YHWH!!!